O passar do tempo



Praticamente já é novembro, e como o ano voou!!
Vocês já tiveram essa sensação de que o tempo passa rápido?

Na infância tínhamos a nítida impressão de que o tempo, de fato, passava mais devagar. Decorria uma eternidade até o período de férias chegar; o Natal, sempre ansiosamente aguardado, era um evento que se repetia mui raramente; o dia do aniversário, então, parecia mais um golpe de sorte quando finalmente despontava.

À medida que crescemos a história se inverte. Parece que o tempo se acelera. Mal repetimos nossas imutáveis resoluções definitivas de ano novo e as semanas e meses já iniciam sua desabalada carreira. Quando nos damos conta já estamos prestes a ultrapassar o primeiro semestre, para logo em seguida nos surpreendermos com os primeiros acordes natalinos. E apesar dessa mudança de percepção, sabemos que as intermináveis horas da infância contêm os mesmos fugazes 60 minutos da fase adulta. Como se explica isso?

Explica-se pela vivência. É a vivência do ser humano que muda a partir de certa idade, e não o tempo. O tempo não muda. Os movimentos dos ponteiros do relógio apenas registram numericamente a nossa passagem dentro do tempo. O tempo não passa, nós é que passamos dentro dele.
Continua...

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário