Conversando com um deficiente auditivo



Fontes:
Assim se faz
Desculpe, não ouvi!


Comunicar com deficientes auditivos pode ser uma tarefa difícil quando não se está adequado e suficientemente informado das reais implicações de tal limitação, e quando não há um esforço para se tentar ultrapassar certas barreiras comunicativas. No entanto, há algumas atitudes e comportamentos que se podem adotar como forma de reduzir tais “ obstáculos”.

Será importante esclarecer que deficiência auditiva não é o mesmo que surdez: aqueles que sofrem de perda de audição parcial, podendo a recuperar graças a próteses auditivas, é que são realmente deficientes auditivos. Já a surdez, implica uma perda de audição total. Entre os surdos há aqueles vulgarmente conhecidos como surdos-mudos, que podem muitas vezes não ser verdadeiramente mudos, mas apenas não costumar falar, seja por se sentirem pouco à vontade ou por não terem sido estimulados a desenvolver tal capacidade (nos casos em que a perda da audição se verificara antes da aprendizagem e aperfeiçoamento naturais da fala); e há os surdos oralizados, os quais, não ouvindo, se comunicam principalmente lendo os lábios do seu interlocutor. Podem ser surdos de nascença (nestes casos a fala é aprendida através da fonoterapia) ou ter perdido a audição após a aprendizagem total da fala. 
Esclarecida esta questão, se poderá então apontar os seguintes conselhos para facilitar e/ou melhorar a conversação com deficientes auditivos:
  1. deve falar pausadamente, embora da forma mais natural possível, ou poderá fazer com que a pessoa se sinta discriminada ou pouco à vontade;
  2. tente adequar o volume e intensidade de voz ao grau de surdez do indivíduo, de acordo com os sinais e as necessidades que ele demonstrar; 
  3. evite se distrair e virar o rosto ao falar, pois ele poderá perder partes importantes da comunicação, uma vez que muitas vezes lê os lábios;
  4. não fale com a boca cheia ou mastigando alguma coisa, isso atralha e muito a leitura labial;  
  5. A iluminação é um dos principais fatores do qual depende a leitura labial. Se a iluminação ambiente não for adqueada, vale qualquer improvisação: isqueiro, lanterna e até a luz do celular.
  6. Para chamar um surdo, você precisa de algum sinal visual ou tátil. Você pode abanar as mãos, acender e apagar uma luz ou até tocar o ombro dele de leve. Mas, jamais dê um cutucão com força ou um tapa agressivo. 

3 comentários:

  1. Anônimo10:25

    Flavia, morria e não sabia dessa sua deficiência auditiva. Excelente coluna.
    Beijocas
    Yvonne

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  2. Flá, acho muito importante essas dicas que vc deu. Infelizmente as pessoas são muito despreparadas e não sabem como se comunicar. As escolas devem ensinar libras e também dicas como essa. Big Beijos

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