Fontes:
Assim se faz
Desculpe, não ouvi!
Comunicar com deficientes auditivos pode ser uma tarefa difícil quando não se está adequado e suficientemente informado das reais implicações de tal limitação, e quando não há um esforço para se tentar ultrapassar certas barreiras comunicativas. No entanto, há algumas atitudes e comportamentos que se podem adotar como forma de reduzir tais “ obstáculos”.
Será importante esclarecer que deficiência auditiva não é o mesmo que surdez: aqueles que sofrem de perda de audição parcial, podendo a recuperar graças a próteses auditivas, é que são realmente deficientes auditivos. Já a surdez, implica uma perda de audição total. Entre os surdos há aqueles vulgarmente conhecidos como surdos-mudos, que podem muitas vezes não ser verdadeiramente mudos, mas apenas não costumar falar, seja por se sentirem pouco à vontade ou por não terem sido estimulados a desenvolver tal capacidade (nos casos em que a perda da audição se verificara antes da aprendizagem e aperfeiçoamento naturais da fala); e há os surdos oralizados, os quais, não ouvindo, se comunicam principalmente lendo os lábios do seu interlocutor. Podem ser surdos de nascença (nestes casos a fala é aprendida através da fonoterapia) ou ter perdido a audição após a aprendizagem total da fala.
Esclarecida esta questão, se poderá então apontar os seguintes
conselhos para facilitar e/ou melhorar a conversação com deficientes
auditivos:
- deve falar pausadamente, embora da forma mais natural possível, ou poderá fazer com que a pessoa se sinta discriminada ou pouco à vontade;
- tente adequar o volume e intensidade de voz ao grau de surdez do indivíduo, de acordo com os sinais e as necessidades que ele demonstrar;
- evite se distrair e virar o rosto ao falar, pois ele poderá perder partes importantes da comunicação, uma vez que muitas vezes lê os lábios;
- não fale com a boca cheia ou mastigando alguma coisa, isso atralha e muito a leitura labial;
- A iluminação é um dos principais fatores do qual depende a leitura labial. Se a iluminação ambiente não for adqueada, vale qualquer improvisação: isqueiro, lanterna e até a luz do celular.
- Para chamar um surdo, você precisa de algum sinal visual ou tátil. Você pode abanar as mãos, acender e apagar uma luz ou até tocar o ombro dele de leve. Mas, jamais dê um cutucão com força ou um tapa agressivo.
Flavia, morria e não sabia dessa sua deficiência auditiva. Excelente coluna.
ResponderExcluirBeijocas
Yvonne
Flá, acho muito importante essas dicas que vc deu. Infelizmente as pessoas são muito despreparadas e não sabem como se comunicar. As escolas devem ensinar libras e também dicas como essa. Big Beijos
ResponderExcluirÉ isso mesmo Lu, (k)
Excluir