Inveja

do latim invidia
s.f.,
misto de pena e de raiva;
sentimento de desgosto pela prosperidade ou alegria de outrem;
desejo de possuir aquilo que os outros possuem;
ciúme;
emulação, cobiça.

Outro dia assisti um filme na tv que a historia se baseava na inveja que uma cidade inteira sentia por uma uma mulher belíssima.
Me peguei pensando como o ser humano é tão invejoso, tem pessoas capazes de muitas coisas por conta desse sentimento. Mas também por outro lado há aquela inveja que nos impele a realizarmos algo, pois pensamos, se alguém conseguiu, nós também podemos.
Eu, como qualquer pessoa já senti inveja, mas nunca prejudiquei ninguém por causa desse sentimento.

A inveja é, sem dúvida, um dos pecados mais antigos na história da humanidade. Desde o início dos tempos ouve-se falar de histórias baseadas nesse sentimento que, na maioria dos casos, não têm um final feliz. Um exemplo é a história de Caim e Abel, uma das passagens mais conhecidas da Bíblia. Caim achava que o irmão era o preferido de Deus e, então, decidiu matá-lo.

Para o teólogo Ezoil Benites, a inveja é um complexo de inferioridade originado pelo não ter o que gostaria de ter. "Não possuir algo que outro possui, pode desenvolver um sentimento de decepção no coração da pessoa e isso pode se transformar em inveja", afirma.

No livro Mal Secreto, o jornalista e escritor Zuenir Ventura descreve a inveja como dama indigna, de má reputação e péssimo caráter, capaz de com um simples olhar murchar plantas e secar pimenteiras. Também como o mais antigo e atual dos pecados e mais democrático, pois, todos têm, já tiveram ou ainda vão ter.

Uma boa opção pode ser transformar a inveja em admiração. Talvez assim você consiga ser mais feliz, aceitando o outro como ele é, e aceitando a si mesmo sem precisar ser o outro ou querer ter o que o outro tem. É um bom exercício. Vale a pena tentar!